Deambulações de um SUSPEITO Português, nestes novos COSTUMEs Magyares

terça-feira, março 14, 2006

E A NOITE…????
(sempre a mesma pergunta)
Eu já estou para escrever sobre a noite em Budapeste há muito tempo. Mas achei sempre que ainda não a tinha experimentado em toda a sua força. Este fim-de-semana tive a primeira injecção mais séria. Acreditem que depois da primeira, já não queremos parar…

A maior parte de toda a vida nocturna de Budapeste (pelo menos, a mais interessante) faz-se em bares e não nas discotecas. Estes bares existem espalhados por toda a cidade, mas estão mais concentrados num raio de 2 Kms de minha casa (já percebem porque a escolhi!!). Para os que conhecem a realidade de Berlim Leste, Budapeste é um exemplo muito próximo. Uma das principais características que distinguem os Bares de cá, dos de Portugal é que nestes existe sempre uma zona para dançar. Outra característica é a decoração, que em vez de muito cuidada e trabalhada, passa mais por desconcertante e criativa (fazer-se muito, com pouco).

Neste fim-de-semana que passou, o meu principal compincha destas lides, foi o Nuno Santos. O Nuno é um português que já está cá há 2 anos e é professor de Português em diversas escolas e na Universidade (os Húngaros têm bastante curiosidade na nossa língua…!). Uma vez que trabalha com estudantes, é excelente contacto para além de ser o protótipo “do gajo do Norte” (também é do Porto).


Sexta-feira o percurso começou pelo Zsimpla Kert (
http://www.szimpla.hu/). Este é um dos bares mais cosmopolitas de toda a cidade e por isso a língua mais falada lá dentro deve ser o Inglês. Após 3 horas de cervejas, conversas e muita animação, eu, o Nuno, o Tom (Inglês) e a namorada (Húngara) metemo-nos a caminho do Chachacha (http://www.chachacha.hu/), pelo caminho ficaram a Sílvia e o Bruno.

O Chachacha, está no meio da estação de metro de Kelvin Ter (mesmo por baixo de minha casa) e é um bar frequentado fundamentalmente por Húngaros. Aqui começa-se a ter uma ideia do caos das noites de Budapeste. Tudo ajuda para o sentimento de senilidade: o estarmos no meio de uma vitrine virada para a estação de metro, o ambiente apertado, a música descompassada e a resposta só pode ser uma: bora pró meio da dança e da confusão.

Acabei por ainda ir sozinho até Cat Irish Bar onde me acabei por encontrar com uns Bifes que tinha conhecido no início da noite.

No sábado, apesar de não ter sido tão variado, foi igualmente acelerado. Toda a acção tomou lugar no West-Balkán. Este bar é igualzinho à casa onde o Underground (do Kusturica) começa. Num mesmo sítio podemos fazer tudo: desde conversar sentado numa mesa com uma cerveja a frente; jogar matrecos contra a perícia húngara; dançar na cave; etc. Mais uma vez, quando me deitei, já passava das 5h30.

No domingo tentei preparar-me da melhor forma para o início da nova semana, se bem que na 4ª é feriado e por isso a 3ª feira a noite promete…
Sziasztok

2 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Olá "irmão" :)

Nem de propósito... depois de prometer a mim mesma vir ver o teu blog à imenso tempo, tirei hoje 5 minutos para vir dar uma espreitadela... e eis que a 1ª "noticia" é esta da noite... parece que apanheo melhor da "festa"...
É bom saber que estás a gostar e que te estás também a divertir...
beijinhos grandes, inês

5:57 da tarde

 
Anonymous Anónimo said...

Tudo o k a minha irmã disse se aplica a mim! Ela gostou que me mandou e aqui estou eu a "viver" um pouco da tua experiência!!! Espero k continues a gostar e a saber viver, como só tu sabes!
Beijinhos, Ana

7:21 da tarde

 

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