Deambulações de um SUSPEITO Português, nestes novos COSTUMEs Magyares

quinta-feira, maio 04, 2006

BEING JONH MALCOVICH

Outro dia à noite, perdi-me durante cerca de 2 horas a correr os vários blogs dos coleguinhas do Contacto9. Foi assustador como em 2 horas (que pareceram 20 minutos), viajei pelo Brasil com a Sílvia, fui até à Califórnia com o Bruno, a Ana e o Nuno, perdi-me em Shangai com a Guida e o João, tentei ver os filmes da Lulu em Macau e sonhei com Puerto Escondido com a Ana.

De facto, estes blogs permitem-nos mergulhar em realidades que são simultaneamente tão distintas, mas igualmente tão próximas da nossa. O que as diverge são apenas os contextos exteriores (ambientais, culturais, sociais, etc.), pois em todas as variáveis mais internas (aspirações, expectativas, sentimentos, etc.) tudo se repete, criando um curioso sentimento de união.

Viva o Contacto9!

Sziasztok

terça-feira, maio 02, 2006


FIM-DE-SEMANA NON STOP
(para que fique registado)
Este fim-de-semana comprido, foi sem duvida o mais esgotante desde que cá cheguei. Acabou por ser a conjugação perfeita de todas as variáveis: amigos de visita; jantares; noites; yoga e até estudos! Passo a explicar…

Tudo começou ás 19H da passada quinta-feira (dia 27 de Abril) com a chegada do Miguel Stralen. Após eu ter terminado a minha aula de yoga e dele ter deixado a mala lá em minha casa, saímos quase directos para jantar. Após algumas dúvidas, acabámos por optar pelo Borlabor (bor=vinho), um restaurante que há uma semana tinha conhecido por convite de uma casal de húngaros. O restaurante é excelente e muito barato – a recomendar. Voltámos a casa, e pegámos nas Biclas para ir até ao West Balkan ter com o Nuno, a Sílvia, a Clara e o Zé. Esta foi a única noite que fomos bem comportados e perto da 1H30 estávamos de volta a casa para nos deitarmos. Mas era ainda o início do fim-de-semana e eu tinha de me poupar!

Na sexta-feira e após um dia de trabalho, fui ter com o Albino para irmos dar umas braçadas à piscina, isto enquanto o Stralen fez o seu périplo pedestre por Budapeste. Quando cheguei a casa às 20H, ele tinha aterrado no sofá, esgotado da volta gigante que tinha dado. Acordar, banhos rápidos e nova saída para jantar, desta vez até ao Menza (restaurante na praça da movida de Budapeste – Liszt Ferenc Ter). Chegámos lá já passava das 23H o que para a Hungria já são horas para estar nos bares. Enquanto jantávamos começámos a desenhar aquilo que seria a nossa noite – o rally das tascas de Budapeste. Fomos a nove Discotecas/Bares/Festas diferentes. Aqui fica o roteiro: Festa da Academia de Musica de Budapeste; Kumplum; B7; Sivousplait; Mono; Vitula; Oldman’s; Irish Bar; Chachacha.

Sábado de manhã, chegou o novo invasor – Diogo Brito – vindo directamente da Cracóvia, Polónia. Como no sábado, para além de ter a aula de Yoga ao final da tarde, tinha marcado um jantar lá em casa, acabaram por ir os dois fazer uma visita de bicicleta à cidade. Ao final da tarde, chegou o terceiro invasor – Jo Índio (ex-Contacto5). Durante a tarde, preparei um bacalhau no forno, que seria o nosso repasto nessa noite.

Ao jantar éramos 9: Nunos Santos (os 2), Bruno Delgado, Tom, Filipe Cardoso, Stralen, Diogo Brito, Jo e eu. Ficaram com falta a vermelho o Petter Csillag (a recuperar ainda da operação), o Laci e o Zé. Como rapidamente se aperceberam, era um jantar só de gajos. Acho que o Bacalhau não saiu mal, mas a dose devia ter sido um pouco maior. A seguir ao jantar, ainda se juntaram a nós o Pinas (outro amigo do porto de visita a Budapeste), a Susanna (colega das aulas de Húngaro) e o Shanne e a irmã. Assim, lá saímos todos já bastante alegres para atacar a noite de Budapeste, desta vez liderados pelo expert Nuno Santos. Após várias paragens intermédias terminámos todos aos saltos de novo no Chachacha.

Quando me levantei da cama no domingo, já o Stralen e o Jo tinham saído para apanhar os respectivos aviões. Após algum trabalho de limpeza (já começado pelo Jo, gracias), saímos de bicicleta para visitarmos o Castelo. O dia estava meio sombrio, mas gradualmente foi melhorando. Acabámos por encontrar um concerto de Jazz excepcional (á frente do túnel que passa por baixo do Castelo) e ao final da tarde acabámos no parque Tabán no meio de um festival de música. Bastaram 2 cervejas (esclareço que as cervejas cá são sempre de meio-litro), para quando nos levantámos, estarmos já bem mais alegres e trôpegos. Acabámos a jantar no Café Central, maravilhoso jantar oferecido pelo meu invasor nº 2. Como dia 1 de Maio é feriado, não íamos deixar passar esta noite ilesa. Saímos do Café Central rumo ao West Balkan e após algumas vitórias nos matraquilhos saímos para Kultiplex. Mas também não aguentamos muito tempo, não sei se já a denotarmos algum cansaço, se pelo Drum’n’bass aos berros e imparável. Mais uma vez terminamos no meu lindo Chachacha.

A segunda-feira serviu para as despedidas do Diogo, algum estudo de Húngaro, pois tenho exame na quarta-feira e uma aulinha de yoga retemperadora a pedido especial da Clara.

Sziasztok