I AM BACK

Desculpas a todos e a todas, mas como todos sabem as mudanças na minha vida têm sido muitas e isso tem-me deixado com pouco tempo para cuidar deste meu Blog. Acho que neste momento, e depois da poeira assentar, posso relançar este meu espaço.
Indo por partes, a primeira mudança foi que me casei! Muitos já sabiam, outros imaginavam e poucos desconheciam ;) Foi esta a principal razão que me levou a ausentar durante o mês de Julho. Prometo fotos em breve, destes tempos tão felizes.
A segunda mudança é uma consequência directa da primeira… o ICEP deu-me um chuto no rabo! Não vou me alongar neste ponto por respeito ao ICEP, mas não posso deixar de considerar uma decisão muito burocrática e pouco ponderada.
A última mudança, é que apesar de estar de volta a Budapeste, venho acompanhado da minha maravilhosa mulher e isso também representa outro tipo de responsabilidades e de gestão de tempo ;)
Sziasztok

NOITE DOS MUSEUS

Aconselhado pela amiga Sílvia, no passado Sábado à noite (dia 24 de Junho), foi para a noite dos museus. Esta é uma noite em que todos os museus da cidade ficam abertos até às 2h00 da manhã. Para além de todo o movimento que se cria com as pessoas a andarem de museu em museu, há também uma série de inciativas de animação da cidade e dos próprios museus. Acaba por ser uma festa colectiva da cidade (mas não a confundam com o nosso S. João lindo!).
Fiquei muito surpreendido com a capacidade de captação de pessoas deste evento. Todas as ruas estavam apinhadas de gente, os museus tinham fila à porta (por vezes bem demorada), e o que me deu mais gozo foi no final da noite perceber que as discotecas e bares estavam às moscas.
Acabamos em beleza a ver um concerto de Bebop no meio do Museu da Electricidade… lindo!
Sziasztok

SEMANINHAS TRABALHOSAS

Uma das razões dos meus lapsos no update deste Blog, tem sido o avolumar da quantidade de trabalho aqui na empresa. Claro que não me posso queixar, pois tudo resulta do meu esforço em me integrar em projectos, mas de facto estes últimos dias têm sido bastante carregados. Se a isto somarmos também todos os preparativos para Portugal, imagino que consigam compreender a minha falta de tempo…
Bocsánat (sorry em Húngaro)!
Sziasztok

FEIJOADA À BRASILEIRA

No domingo (dia 18 de Julho), e após todas as limpezas devidas à casa (após o jantar do Nuno), fui solenemente convidado para um almoço de despedida do Sérgio. O Sérgio é o Leitor Brasileiro, que esteve cá nos últimos 2 anos. Ele para além de ser um cozinheiro fenomenal é também pai do Bruno (um dos meus amigos daqui). O local escolhido foi a casa da Clara e do Zé, pois estão a finalizar as suas mudanças e por isso disponibilizaram a casa.
Claro que o Sérgio, como bom Brasileiro, não deixa este tipo de solenidades a meio gás e por isso para acompanhar a óptima feijoada, preparou 6 litros de caipirinha á melhor moda Mineirense (apesar de ele garantir que a Cachaça não estava à altura). Como não podia deixar de ser, ás 17H estávamos todos prontos para preguiçar ao sol, que foi o que fiz, enquanto que todos os outros foram torcer pelo Brasil para o Millenaris Park.
Sziasztok

ANOS DO NUNO
(o gajo merece, carago)

O Nuno Santos AKA Nuno Porfessor, fez anos no dia 17 de Junho que coincidiu com o magnífico concerto do Mário Laginha e Bernardo Sasseti no A38. Ora quando estávamos a sair todos do concerto, por volta das 21h00, resolvi propor fazer um jantar em minha casa para festejar os anos do Nuno... mal sabia aonde me estava a meter!
Primeiro, acabou por vir bastante mais gente do que estávamos a contar, ou seja obrigou a algum esforço culinário para garantir comida para todos. Depois, acedi à proposta do Nuno Santos Inov, de ser ele o cozinheiro de serviço da noite, que não sendo nada mau, deixou-me a cozinha num caos. A juntar a tudo isto, estava uma noite anormalmente quente, o que tornou a minha casa num forno apinhado de gente.
Desta acabámos a noite No Budha Beach, um mix da sociedade pseudo-chic de Budapeste com a típica música de casamento Português (até “New-York, New-York” – do Frank Sinatra passa!)
Aqui ficam os registos fotográficos segundo a visão do Carlos…
Sziasztok

NIGHT ON FIRE

Ontem à noite e como já é hábito ás quintas-feiras, fui prá noite. Comecei com uma espera de hora e meia em casa do Nuno, até que o gajo se sentisse devidamente preparado para o encontro com as beldades Húngaras. Depois lá saímos, já acompanhados pela Susanna (Sueca), rumo ao A38, onde havia uma série de concertos. Apesar da noite até ter sido interessante, os concertos foram uma risota: Trash Metal como já não ouvia à anos e a média de idade a baixo dos 17 anos. Ainda demos um pésinho de dança no Zold Pardon e às 3 da manhã regressei sózinho para casa.
Ía eu a meio da Raday Ut, quando me deparei com um restaurante a deitar muito fumo preto de lá de dentro. Percebi logo que era fogo, mas primeiro tentei perceber se poderia estar alguém lá dentro... mas não estava. Lá me juntei com uns Húngaros e ligámos aos Bombeiros. Como bom português ainda aguentei para ver os bombeiros em ação, para dar juz à nossa fama de bons mirones.

Sziasztok

FAZER ANOS FORA DE NÓS

Este fim-de-semana, para além das noitadas, jogos do Mundial e novo inquilino em casa (o Carlos – novo INOV 9/2), calhou ser o dia do meu aniversário (11 de Junho). Penso que esta foi a primeira vez que passei os meus anos fora do Porto, ou distante dos meus amigos de longa data, ou da família. Se por um lado, sempre dei um papel pouco relevante a esta data, tenho de confessar que este ano foi uma experiência diferente e que me marcou.

Mesmo tendo tantos amigos à volta, como tive no Sábado à noite e no Domingo, não pude deixar de sentir que de facto, eu não sou eu. Na verdade, eu só sou eu nos meus amigos, na minha cidade, na minha namorada, na minha família, no meu mar, pois na falta deles eu sou incompleto. Assim, passei um dia de anos a sentir a minha ausência, ou pelo menos a ausência de uma grande parte de mim.

Assim, quero agradecer a todos o meus "novos" amigos de cá (já não os considero novos, mas apenas amigos), pela amizade, presença e atenção neste dia de anos tão diferente ;) e também a todos os de lá (onde quer que estejam) por todas as mensagens, telefonemas e emails que me ajudaram a tangibilizar.

Sziastok

COPOS, BULIZUNK E PECS

GANG:

• Nuno Santos (o professor de Português de todas as Húngaras);
• Mónica (a Húngara professora de Tango e que fala melhor português do que eu);
• Zé Maria (namorado da Clara e o melhor dramaturgo Português daqui de Budapeste);
• Clara (namorada do Zé e distinta diplomata do Inst. de Camões);
• Sílvia (mais conhecida por Sílbia e responsável pelas melhores contratações da IBM em Portugal).

PROGRAMA DAS FESTAS:

• Budapeste/Pecs – saída sábado de manhã (3 de Junho) para 150 Km com o Nuno ao volante "tudo sob controlo";
• Almoço em Pecs – ainda com o mau tempo de Budapeste às costas;
• Pecs/Kán – mais 30 Km;
• Chegada a nossa casinha no meio da floresta e passeio pela lama (não ficámos satisfeitos até o Nuno e a Sílvia estarem quase cobertos de lama);
• Jantar ameno, tentativa de jogo de mímica e noite descansada;
• Pequeno-almoço de Domingo – não tão requintado como o da manhã seguinte;
• Kán/Villanyi - com passagem por diversas aldeias da região (fiquei a saber donde vêm as Poppy Seeds que tenho andado a comer em Budapeste;
• Prova de vinhos em Villanyi – aqui tenho q me estender! Tentem visualizar uma pequena aldeia com cerca de 50 casas todas iguais. Agora imaginem que dessas 50 casas, 40 são pequenas adegas de produção de vinho independentes. Agora imaginem todas elas abertas e a oferecerem (desculpem, de facto pagámos 5 € com oferta de copo) vinho a quem passa. Não custa perceber que às 18H estávamos quase todos (o Zé comprometeu-se a guiar) bastante alegres e acelerados;
• Regressámos à nossa casita decididos a dar vida a um típico churrasco á Portuguesa, em terras Húngaras. Esquecemo-nos no entanto que o tempo estava tipicamente Húngaro e por isso a meio do churrasco, mudámo-nos de malas e bagagens para dentro da cozinha, para q o jantar não virasse sopa;
• Bulizunk (volto a lembrar que Bulizunk= fazer festa) o resto da noite quase até ás 4H00, como o patrocínio especial da Palinka do dono da casa;
• Pequeno-almoço tardio de segunda-feira com todos os luxos e requintes de gulodice;
• Kán/Pecs – uma visita à futura Capital Europeia da Cultura 2010;
• Pecs/Paks para um lindíssimo piquenique debaixo de um pôr-do-sol magnifico;
• Paks/Budapeste – com o encerramento em casa da Sílvia.

Sziasztok

VISITA DOS PAIS

Calhou também durante estas duas semanas após a minha vinda do Porto, a visita dos meus paizinhos aqui a Budapeste (lindas fotos, não estão?). Chegaram logo no dia a seguir a minha chegada (22 de Maio) e por cá passearam até ao dia 3 de Junho. Foram as minhas primeiras visitas familiares e espero que tenham “aberto” futuras visitas para o resto da família.
Apesar de não ter podido estar muito tempo com eles, pois em Budapeste, estiveram sempre durante a semana e portanto durante o meu trabalho, foi óptimo ter podido partilhar e conhecer tão bons restaurantes com eles. Ao melhor nível do meu pai (que nunca pede pouco em relação a restaurantes…) o roteiro gastronómico passou por: Rézkakas (muito bom), Gerbaud (tipo cervejaria, dita como uma das mais antigas de Budapeste) e Mokka (muito aparato mas sem grande serviço).
Para além de virem visitar Budapeste, aproveitaram também para dar uma rica volta pela Áustria, passando por Salzburgo e Viena.
Obrigado PAIS!
Sziasztok

BOLHA BULIZUNKING IN BUDAPEST

Quinta-feira (25 de Maio), 11 da manhã e aparece-me o Rodrigo AKA Bolha, no meu trabalho, a pedir-me a chave de minha casa. Parece que quer dormir, parece que veio de directa de uma noite puxada em Colónia e parece-me a mim que não vai ter muitas oportunidades durante este fim-de-semana de recuperar o sono!
Claro que como quinta e sexta tinha de trabalhar o rapaz andou a perder-se pelas ruas, pelos castelos e pelas belas donzelas de Budapeste, apesar de na sexta já ter sido acompanhado pelo Lixa. O Lixa por sua vez e já na sua segunda passagem por cá, está totalmente motivado para fazer Bingo no passaporte com a Hungria.
Quinta a noite entregámo-nos numa suave mas bem passada noite de copos com alguns amigos do Bolha que trabalham na GE aqui em Budapeste.
Na sexta o programa tinha de ser necessariamente mais intenso para garantir a boa fama desta cidade. Após apanhar a segunda multa no metro, o Bolha, comigo e com o Nuno Santos Inov fomos jantar ao Menza em Liszt Ferenc Ter. De seguida começou o Bulizunk (Bulizunk=partying) á volta de Klausál Ter.
Para sábado reservei o melhor, uma grande festa em minha casa após uma tarde ao sol a ressacar na Ilha Margit. A festa foi garantidamente a mais bem sucedida deste que cá cheguei.

Querem saber pormenores… perguntem ao Bolha!
Sziasztok

BBQ TOM E JUSKA

Mal chego do Porto e recomeça a intensa actividade social magyar. Após uma noite de descanso no Domingo, seguiu-se logo uma noite de BBQ (ao melhor estilo Inglês), em casa do Tom e a Juska.
Eu e o Nuno tomamos a brilhante decisão de irmos de bicla de minha casa até ao Tom. Apoiados no excelente sentido de orientação do Capitão Nuno, fomos obrigados a fazer mais 10 Kms do que o necessário J.
A escolha de segunda a noite para fazer o BBQ, teve a ver com o péssimo tempo que tem estado sobre Budapeste e esta era a melhor noite que a previsão dava de temperatura.
Os ingredientes foram guitarras, friendly magyares and friends, uma fogueira a tocar o céu estrelado, boa mistura de carnes e hambúrgueres vegie e muita boa disposição regada a cerveja.
Sziasztok

LINDA SEMANA NUM PORTO LINDO

Para quê complicar… bastou uma semana no Porto para perceber qual é a melhor cidade do Mundo. Nenhuma outra cidade consegue para mim combinar de melhor forma tudo aquilo que personifica a qualidade de vida numa cidade. Obviamente que sei não ser um ente imparcial e sei que é muito desta parcialidade que me faz elevá-la a este estatuto. Mas começando nos amigos (namorada, família e amigos), passando pela localização – “á beira-mar plantada” – e terminando em milhares de pequenos pormenores, tudo se encaixa criando o meu cenário ideal para viver.
Os pores-do-sol na Av. Brasil, os passeios a pé pelas ruelas da Foz Velha ás tantas da manhã, os pequenos-almoços em casa dos meus pais com pão do Sr. Zé Padeiro, a vista do sótão sobre a foz do Rio Douro, a simpatia dos vizinhos, a maresia… sempre a maresia e esta lista poderia continuar até à exaustão…
Cheguei na sexta (dia 12 de Maio) ao final da tarde e voltei dia 21 (domingo seguinte), foram 9 dias de intensa actividade: Barco, Namorada, Surf, Amigos – foi uma injecção com tudo aquilo que eu amo e me faz vibrar.
Sziasztok